O que é uma degustação vertical de vinhos e como fazer

  • 01/11/2025
(Foto: Reprodução)
Degustar vinhos comparativamente é a melhor maneira de descobrir a qualidade deles e as diferenças entre um rótulo e outro. Para isso existem dois tipos de degustações: a horizontal e a vertical. Na degustação vertical são analisadas diferentes safras do mesmo vinho para compreender o que mudou de uma colheita para outra e também entender como o vinho evolui ao longo dos anos na garrafa. Já a degustação horizontal compara diferentes vinhos, dentro de uma faixa de preço parecida, e que em comum possuem a mesma safra e a mesma uva. O objetivo é descobrir às cegas qual rótulo se sai melhor. “Na degustação vertical, por um lado, conseguimos identificar as particularidades de cada ano e, por outro, encontramos um fio condutor entre todas as safras daquele vinho”, explica Rui Veladas, enólogo da vinícola portuguesa Caves Messias. O especialista veio ao Brasil para conduzir uma degustação vertical de quatro safras do icônico vinho tinto alentejano Reguengos Garrafeira dos Sócios DOC. Na prova foram servidas as safras 2014, 2017, 2019 e a recém-chegada ao mercado 2021. Reguengos Garrafeira dos Sócios Criado em 1982 e elaborado apenas em anos excepcionais, o vinho era incialmente reservado apenas ao consumo dos associados da cooperativa Carmim. Nos anos seguintes, passou a ser comercializado e rapidamente se tornou um rótulo icônico de Portugal. Complexo e elegante, é um vinho com intensos aromas de fruta preta, passas e baunilha. Em boca, é encorpado, robusto, com boa acidez, taninos finos e abundantes, e um final longo e equilibrado. Produzido com as uvas Alicante Bouschet e Aragonez – que em algumas safras recebem adição de Trincadeira e Cabernet Sauvignon – amadureceu 18 meses em barrica de carvalho francês e, em seguida, repousou em garrafa durante, pelo menos, um ano. Tem potencial de guarda de 20 a 30 anos e é ideal para acompanhar carne de cordeiro, carnes grelhadas ou assadas e queijos de cura. O que é um vinho Garrafeira? É uma designação legal protegida pela legislação portuguesa, atribuída apenas aos vinhos que atingem padrões de excelência e maturação superiores. Para receber o título, o vinho precisa envelhecer mínimo de 30 meses, sendo 12 em garrafa, e apresentar cor, aromas, sabor e estrutura acima da média. Por isso, todo ano, a bebida é submetida a provas regulares durante a fermentação, sendo que os melhores lotes são identificados e separados para dar origem ao vinho. Carmim Localizada na vila de Reguengos de Monsaraz, no coração do Alentejo, no sudeste de Portugal, a Carmim (Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz) produz vinhos que refletem o autêntico terroir da região. Fundada em 1971 por 60 viticultores com o objetivo de desenvolver a economia vitivinícola da região, a Carmim tem hoje cerca de 700 associados e 3 mil hectares de vinhas, sendo a maior vinícola do Alentejo e uma das maiores de Portugal. Os vinhos nascem sob o olhar de Rui Veladas e Tiago Garcia, enólogos que combinam ciência e inovação com “o saber antigo”, enraizado na cultura vinícola alentejana. Reguengos é a maior das oito sub-regiões do Alentejo, com muitos pequenos e médios viticultores que, com suas famílias, cuidam apaixonadamente dos vinhedos. O solo é pobre, mas profundo e pedregoso. É formado, sobretudo, por derivados de granito. E o clima é tipicamente continental, com invernos frios e verões quentes e secos, perfeito para o bom amadurecimento das uvas. BEBA MENOS, BEBA MELHOR.

FONTE: https://g1.globo.com/pr/parana/especial-publicitario/porto-a-porto/guia-do-vinho-e-da-gastronomia/noticia/2025/11/01/o-que-e-uma-degustacao-vertical-de-vinhos-e-como-fazer.ghtml


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