Caminhoneiros paranaenses ficam presos em vila na Argentina após nevasca fechar rodovias na fronteira com o Chile

  • 01/07/2025
(Foto: Reprodução)
Motoristas relatam dificuldade para respirar, temperaturas de até -17 °C e falta de estrutura na região de Paso de Jama. Caminhoneiros paranaenses estão presos em nevasca na fronteira da Argentina com o Chile Cerca de 60 caminhoneiros brasileiros, incluindo paranaenses, estão presos desde sexta-feira (27) na região de Paso de Jama, na fronteira entre Argentina e Chile, após uma nevasca registrada na quinta-feira (26). ✅ Siga o g1 PR no Instagram ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp O caminhoneiro Aleandro Bianchini, morador de Matelândia, no oeste do Paraná, é um dos motoristas no local. Ele relatou ao g1 que as temperaturas na região chegaram a -17 °C, e os motoristas estão com dificuldade para respirar e manter os veículos aquecidos. “É difícil respirar nesta altitude. Muitos motoristas passaram mal. A nossa água congelou, temos que tentar descongelar para conseguir beber.” Aleandro está a 4.100 metros de altitude e aguarda a liberação da estrada para seguir viagem ao Chile. Caminhoneiros brasileiros estão presos após nevasca na fronteira do Chile com a Argentina Arquivo pessoal/Aleandro Bianchini Nevasca fecha rota internacional A Rota CH-27, que liga São Pedro de Atacama, no Chile, à fronteira argentina, está interditada oficialmente até 7 de julho, segundo autoridades chilenas. O bloqueio visa garantir a segurança dos motoristas. “Estamos no acostamento na fila, mas é muito ruim a situação aqui. Temos que ligar o caminhão a cada duas horas para o motor não congelar”, relatou Bianchini. Segundo ele, do lado chileno houve resgate de motoristas, mas quem está do lado argentino segue à espera de apoio. Rodovia está totalmente interditada no Chile e na Argentina Arquivo pessoal Leia também: Caso Tatiane Spitzner: família da vítima luta para que condenado pelo assassinato não receba herança deixada por ela Assista: Vídeo mostra perseguição 'cinematográfica' entre PR e SC após motorista desobedecer ordem de parada e furar pedágios Previsão: Geada e termômetros a -1ºC: veja quando e onde frio deve voltar no Paraná Isolamento e dificuldades para manter o básico Sem estrutura na região, os motoristas precisam improvisar para sobreviver. “Estamos cozinhando o que temos. Tem uma vila próxima da aduana argentina, onde vamos buscar comida. Estamos bem, graças a Deus”, disse o paranaense. Além da escassez de alimentos, a altitude elevada e o frio intenso agravam a situação. A média de temperatura na região está em -12 °C, com quedas acentuadas durante a noite. Outros brasileiros na região Cristiano José Martins, de 42 anos, caminhoneiro de Foz do Iguaçu, também foi surpreendido pela nevasca. Ele conseguiu retornar a tempo para a cidade de San Salvador de Jujuy, a cerca de 300 km de Paso de Jama, onde aguarda com outros 150 brasileiros em um posto de apoio. "Temos colegas ainda em Jama e em São Pedro de Atacama. Está bem tenso. Aqui temos algum suporte, mas quem está em Jama está por conta própria. Não tem nada por lá", contou. O g1 entrou em contato com o Ministério das Relações Exteriores para saber se há algum plano de apoio oficial aos brasileiros afetados, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. VÍDEOS: Mais assistidos do g1 Paraná Leia mais notícias da região em g1 Oeste e Sudoeste.

FONTE: https://g1.globo.com/pr/oeste-sudoeste/noticia/2025/07/01/caminhoneiros-presos-nevasca-fronteira-argentina-chile.ghtml


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