(Foto: Reprodução) A Mata Atlântica é um dos biomas mais ricos em biodiversidade do planeta. Com milhares de espécies únicas e uma fauna e flora que impressionam pela diversidade, o bioma é classificado como um hotspot global de conservação. No entanto, restam hoje apenas cerca de 8% da cobertura de floresta original.
Em Foz do Iguaçu, uma instituição se dedica há mais de 30 anos à missão de proteger as espécies da Mata Atlântica: o Parque das Aves. Como centro de resgate, abrigo e conservação, o Parque trabalha para garantir a sobrevivência de espécies ameaçadas, reabilitar animais resgatados e sensibilizar o público sobre a importância da preservação ambiental. Mais do que um atrativo turístico, é um espaço de esperança para a biodiversidade brasileira.
O papel das instituições de conservação
Instituições como o Parque das Aves desempenham um papel fundamental na proteção da biodiversidade. Localizado ao lado das Cataratas do Iguaçu, o Parque abriga mais de 1.400 animais em um espaço único no coração da Mata Atlântica. São seis viveiros de imersão onde os visitantes caminham entre as aves, em uma experiência que sensibiliza e convida à reflexão sobre a importância da conservação.
Além de receber aves resgatadas do tráfico e de maus-tratos, o Parque também desenvolve programas de reprodução de espécies ameaçadas. Um dos marcos mais recentes é o nascimento do primeiro filhote de rolinha-do-planalto (Columbina cyanopis) gerado por pais sob cuidados humanos, registrado em julho de 2025. A espécie, considerada Criticamente em Perigo, possui uma população estimada em apenas 11 indivíduos em seu ambiente de ocorrência natural. Esse resultado é fruto de um trabalho meticuloso que envolve pesquisa científica, manejo especializado e parceria com instituições dedicadas à conservação, como a SAVE Brasil, reforçando o papel do Parque das Aves como centro de referência na proteção da biodiversidade brasileira.
Filhote de rolinha-do-planalto no Parque das Aves.
Divulgação
O Parque das Aves também atua na educação ambiental, recebendo milhares de visitantes anualmente e mostrando, na prática, por que a Mata Atlântica merece ser protegida. Cada visita ao Parque é um passo em direção à conscientização: ao conhecer de perto a beleza e a fragilidade das aves da Mata Atlântica, as pessoas se tornam mais engajadas na causa da conservação.
Conservar é garantir o futuro
A meta do governo brasileiro é alcançar o desmatamento zero em todos os biomas até 2030, conforme compromissos firmados no Acordo de Paris. A Mata Atlântica tem o potencial de ser o primeiro bioma brasileiro a atingir essa marca — mas isso só será possível com o engajamento de instituições, governos, comunidades locais e da sociedade como um todo.
O Parque das Aves, como instituição privada, depende diretamente da visita do público para manter suas operações de conservação. Cada ingresso adquirido e cada consumo dentro do Parque contribuem para a continuidade do trabalho de conservação das espécies da Mata Atlântica.
Proteger a Mata Atlântica é proteger a vida. É garantir que as futuras gerações possam conhecer a riqueza desse bioma, respirar o ar purificado por suas florestas e se encantar com o canto de suas aves. A conservação é urgente e cada um de nós pode fazer parte dessa história.
Sobre o Parque das Aves
O Parque das Aves é um centro de resgate, abrigo e conservação de aves da Mata Atlântica e o atrativo mais visitado do Paraná depois das Cataratas, e completou 31 anos de atuação em 2025. Por ser uma instituição privada, os visitantes promovem a continuidade do trabalho do atrativo através da visita ao Parque, consumo nos restaurantes do Complexo Gastronômico e compras na Loja de souvenirs.
Filme do Parque das Aves e sua atuação pela Nossa Mata Atlântica. - Divulgação.
Saiba mais no site www.parquedasaves.com.br
Link do filme: https://www.parquedasaves.com.br/rotina/